Para o mês de maio o custo da Cesta Básica foi de R$ 606,20, representando um aumento de 2,24% em relação ao mês anterior, bem como uma parcela de 45,92% do salário-mínimo vigente, tendo como salário-mínimo necessário, segundo metodologia do DIEESE, o valor de R$ 5.092,69 para atender as necessidades de uma família composta por dois adultos e duas crianças.
Entre os itens que mais impactaram no custo da Cesta Básica destacaram-se a carne bovina (37,34%), o tomate (13,64%) e o pão francês (10,86%). Já entre aqueles que menos impactaram destacaram-se a farinha de trigo (0,62%), o óleo de soja (0,99%) e o açúcar (1,89%). Os dados apontam, ainda, que houve uma variação significativa em alguns itens entre os supermercados pesquisados, com destaque para a farinha de trigo (91,82%), a batata (70,35%) e o tomate (52,85%). Já a variação média da Cesta Básica foi de 15,19%.
Em relação ao mês anterior, os itens que apresentaram maior elevação de preço foram a batata (44,20%), o leite (29,95%) e o arroz (16,35%), contribuindo para a elevação do custo da Cesta Básica. Já entre os itens que apresentaram maior queda de preço destacaram-se o feijão (-13,72%), a farinha de trigo (-8,89%) e a carne bovina (-5,81%). Considerando os últimos 12 meses, o percentual de aumento acumulado para a Cesta Básica em Caçador foi de 1,98%.
Na mesma comparação, a batata é o item com maior variação percentual acumulada no período (113,82%), seguida do arroz (33,13%) e do tomate (27,42%). Entre os itens que apresentaram menor variação percentual no período analisado, ou seja, aqueles que mais apresentaram queda de preço, destacam-se o feijão (-10,46%), a farinha de trigo (-9,75%) e a manteiga (-4,77%). Em maio de 2023 a Cesta Básica em Caçador custava R$ 595,13.
A pesquisa é realizada pela UNIARP, com recursos do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP), coordenada pelo professor Leandro Hupalo e executada pela bolsista Andressa Pino Garcia. Adota metodologia similar à Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) que, desde 2016, é aplicada em diversas capitais do país, com algumas adaptações para o município integrante desta pesquisa.
A pesquisa afere o custo de 13 itens, entre eles: açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, manteiga, óleo de soja, pão francês e tomate em quantidade definida pelo Decreto-Lei 399/1938.
