A pesquisa foi realizada pela UNIARP, com recursos do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) e coordenada pelo professor Leandro Hupalo e executada pela bolsista Andressa Pino Garcia.
Para o mês de março o custo da Cesta Básica foi de R$ 631,48, representando um aumento de 11,74% em relação ao mês anterior, bem como uma parcela de 44,72% do salário-mínimo vigente, tendo como salário-mínimo necessário, segundo metodologia do DIEESE, o valor de R$ 5.305,07 para atender as necessidades de uma família composta por dois adultos e duas crianças.
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Entre os itens que mais impactaram no custo da Cesta Básica destacaram-se a carne bovina (41,08%), o tomate (13,38%) e o pão francês (10,62%). Já entre aqueles que menos impactaram destacaram-se a farinha de trigo (0,65%), o óleo de soja (0,92%) e o açúcar (1,78%).
Os dados apontam, ainda, que houve uma variação significativa em alguns itens entre os supermercados pesquisados, com destaque para a manteiga (82,77%), a batata (77,95%) e o óleo de soja (50,11%). Já a variação média da Cesta Básica foi de 17,82%.
Em relação ao mês anterior, os itens que apresentaram maior elevação de preço foram o tomate (91,37%), o café (10,92%) e a banana (10,37%), contribuindo para o aumento do custo da Cesta Básica. Já entre os itens que apresentaram maior queda de preço destacaram-se a batata (-15,83%), o arroz (-7,10%) e o açúcar (-1,92%).
Considerando os últimos 12 meses, o percentual de aumento acumulado para a Cesta Básica em Caçador foi de 10,54%. Na mesma comparação, a batata é o item com maior variação percentual acumulada no período (120,01%), seguida do tomate (58,37%) e da banana (53,21%). Entre os itens que apresentam menor variação percentual no período analisado, ou seja, os que mais apresentaram queda de preço, destacam-se o óleo de soja (-22,99%), a farinha de trigo (-17,53%) e a manteiga (-4,39%). Em março de 2023 a Cesta Básica em Caçador custava R$ 571,91.
A pesquisa adota metodologia similar à Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) que, desde 2016, é aplicada em diversas capitais do país, com algumas adaptações para o município integrante desta pesquisa. A pesquisa afere o custo de 13 itens, entre eles: açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, manteiga, óleo de soja, pão francês e tomate em quantidade definida pelo Decreto-Lei 399/1938.
