A Associação Empresarial de Caçador (ACIC) atuante nas ações que sirvam para o desenvolvimento do município, participa das reuniões de elaboração do Plano de Mobilidade Urbana, promovido pela Prefeitura por meio do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPUC).
Pela ACIC, quem está fazendo parte deste planejamento são o diretor secretário Guilherme Grando e o vice-presidente do setor de Serviço, Leandro Bello. Ambos estiveram no encontro deste mês de fevereiro.
Grando comenta que a ACIC observa a importância que o Plano de Mobilidade possui para Caçador e a participação da Associação Empresarial é fundamental para indicar questões que não estavam contidas no planejamento. Ele cita o pedido de uma nova ponte sobre o Rio do Peixe no centro para desafogar o trânsito da ponte próxima a antiga rodoviária, entre outros assuntos.
“Estamos em uma cidade pujante e muito industrial, onde temos trânsito leve, médio e pesado no centro e nos entornos. Uma cidade em crescimento, com novos loteamentos, várias vias em construções, e ainda temos o problema geográfico, com cidade montanhosa que muitas vezes inviabiliza a utilização de uma cadeira de rodas ou uma bicicleta. São vários os pontos a serem pensados e apresentados, para absorver todo tipo de trânsito. E cada pessoa com suas necessidades, com seus conhecimentos, trabalhando juntas, acabam criando um plano de mobilidade melhor. É por isso que a ACIC participa desta ação, para dar apoio ao plano de mobilidade em sua construção, e é fundamental que todas a entidades estejam inseridas para este tipo de planejamento que irá durar a vida toda para a nossa cidade”, finalizou Guilherme Grando.
O Plano
O presidente do IPPUC, Alexandre Schermach, explica que neste momento está sendo elaborado um plano de ações estratégicas, que o município precisa cumprir em curto, médio e longo prazo, ou seja, entre 3, 6 a 10 anos, até que seja atualizado o plano.
Ele comenta que Caçador não possui uma legislação específica quanto ao assunto, e que agora está sendo pautado para os próximos anos as ações a serem tomadas, como por exemplo o estudo de viabilidade de mobilidade, ampliação de pontos de ônibus, ciclovias, ciclofaixas, regularização dos veículos de aplicativos, organização transporte público como um todo, entre outros.
“É um estudo e diagnóstico para demonstrar as necessidades e assim regularizar e ordenar o assunto mobilidade no município. Elaboramos nas reuniões o plano de ações estratégicas e após a coleta das assinaturas das pessoas envolvidas, o documento seguirá para audiência pública, que deverá ocorrer entre março e abril. Estando tudo de acordo, passará para o deferimento do prefeito e assinatura da lei”, ressalta Alexandre.