O presidente da Câmara de Caçador, Amarildo Tessaro (PSDB) vai assumir como prefeito do município ainda neste mês de outubro. Os detalhes para a transmissão do cargo de prefeito ainda estão sendo analisados, mas a tendência é que o prefeito Alencar Mendes (PL) se licencie do cargo por cerca de 15 dias para férias.
Nos próximos dias será definido o período de licença do prefeito. Mas a tendência é que se dê próximo da última semana deste mês, um período em que a Câmara não terá sessões ordinárias. Com a transmissão de cargo, o comando da Câmara será assumido pela vereadora Lidiane Cattani (PL), vice-presidente da Casa.
Nos bastidores, o gesto praticado pelo prefeito Alencar tem dois focos. O primeiro é um período de descanso depois de uma concorrida eleição e em vias de início de um novo mandato como prefeito. O segundo objetivo é valorizar a parceria com Tessaro, que foi reeleito vereador, porém, era muito cotado para compor na chapa na condição de vice-prefeito.
Tessaro é um dos principais pilares da atual administração municipal. Muito por sua passagem pela Secretaria Municipal de Infraestrutura quando tirou do papel o Barro Zero que culminou com a pavimentação de quase 100% das ruas do perímetro urbano da cidade.
Reeleito vereador, nos bastidores, há duas hipóteses: que fique na Câmara, inclusive na presidência da Casa ou que vá para o governo assumindo uma secretaria.
Mexidas no tabuleiro
Passada a reeleição do prefeito Alencar Mendes (PL) inicia agora a fase de rearranjo das peças do governo municipal. Uma reunião entre o prefeito e seu núcleo político já foi realizada para debater a matemática do preenchimento de secretarias e cargos no futuro governo. A linha inicial é que o prefeito terá seu núcleo duro de livre nomeação e o preenchimento nas demais secretarias passará exclusivamente por indicação dos partidos coligados: PL-PP-PSDB- União Brasil e Republicanos.
Existem duas situações que serão tratadas de formas independentes, mas que estão atreladas pela força dos vereadores: a presidência da Câmara e a divisão das secretarias municipais. A primeira é de negociação independente dos vereadores (que obviamente são os que têm voto e participarão do processo). Porém, essa negociação depende do cumprimento de acordos em relação ao preenchimento do governo municipal.
Desta forma é possível afirmar que primeiro terá que ser desenhado o mapa do novo governo municipal, para somente depois, lá por dezembro, os vereadores definirem quem serão os comandantes da Câmara.
O favoritismo para a eleição da presidência da Câmara é da base de governo, que tem maioria (nove vereadores). Como são quatro partidos que elegeram vereador na coligação (PL-PP-PSDB e UB), o óbvio seria uma divisão igualitária, com um ano para cada um. Porém, acordos remanescentes da construção da chapa majoritária que venceu a eleição para a prefeitura podem desequilibrar essa balança em favor do PSDB, que passaria a ter dois anos.
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