Os mais variados alinhamentos entre os partidos políticos que estão ocorrendo em Brasília, com vistas a eleição de 2026, vão trazer reflexos nos Estados e podem bagunçar a política local de Caçador. Faltando pouco mais de um ano para a eleição os partidos firmam desde fusões até federações. As siglas estão de olho na divisão do fundo eleitoral e algumas, que perderam a relevância nos últimos anos, buscam se aliar a outras para evitar a extinção devido a clausula de barreira ou de desempenho, como queiram.
Mas e o que isso muda em Caçador. Bem, vamos a algumas análises. Numa época onde a fidelidade partidária é desrespeitada dia sim outro também, é quase impossível afirmar que um correligionário vai apoiar o político A ou B em obrigação ao acordo que o partido ao qual pertence estabeleceu. Mesmo assim, no ambiente político local, poderão existir muitos constrangimentos. Tudo porque os acordos locais, da eleição de 2024, podem inverter-se em 2026. Colocando no mesmo projeto adversários e afastando aliados.
Vamos lá! Um dos maiores movimentos políticos em Brasília é a federação partidária entre Progressistas e União Brasil, formando o maior partido do Brasil em representatividade no Congresso Nacional. Está nascendo o União Progressista. Em Caçador ambos já estão juntos, na base do prefeito Alencar Mendes (PL), inclusive com o PP indicando o vice, Fically. Mas, no Estado, o União Progressista nasce como a grande noiva da eleição de 2026. Cobiçada pelo governador Jorginho Mello e pelo seu oponente, prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Para o lado que pender, pode levar a vitória.
Caso a decisão seja por ir com Jorginho, em Caçador a aliança será uma benção. Todas as lideranças já estão juntas na prefeitura. Mas, e se for com João Rodrigues. Seria a maior saia justa. Enquanto o prefeito Alencar, isolado, faria campanha para Jorginho, sua base, estaria com João Rodrigues. E o que dizer de ter na mesma mesa o ex-vereador Jean Carlo Ribeiro (PSD) e seus ex-aliados depois das rusgas da eleição municipal? Sem falar que em Caçador Jean seria o coordenador da campanha de João Rodrigues. E o ex-vereador e presidente do União, Moacir D’Agostini então? Que está em um cargo do governo Jorginho. Que constrangimento!
Outro movimento partidário, a fusão entre PSDB e Podemos também pode unir adversários em Caçador. Primeiro que a própria fusão coloca junto o pessoal do Podemos (que está no guarda-chuvas do ex-vereador Jean) sob o comando do ex-prefeito Saulo, que é o principal líder do PSDB no município. Só a fusão em si já cria um Frankenstein na política local.
No Estado, o presidente do PSDB, deputado Marcos Vieira e a presidente do Podemos, deputada Paulinha, brigam para ter o comando partidário. Se Marcos Vieira vencer, vence uma tese mais de projeto próprio, já que ele próprio é candidato a governador ou de aliança com João Rodrigues. Caminhos que não gerariam tanto desconforto em Caçador. Agora, caso Paulinha vença, prospera a tese que corre na Capital de que ela levaria o partido para a base de Jorginho Mello. Isso colocaria Saulo na mesma chapa que o deputado federal, Valdir Cobalchini que pertence ao MDB, partido já aliado de Jorginho.
A verdade é que 2026 reserva para Caçador muita dicotomia à prova. Uma delas já está em prática, colocando lado a lado o prefeito Alencar Mendes (PL) e o MDB que patrocinou sua oposição na campanha de reeleição. Digo isso porque o partido de Cobalchini já aderiu ao governo Jorginho, líder maior do partido de Alencar.
Uma coisa é certa. Nesses inúmeros cenários onde os líderes políticos de Brasília fazem as contas para saber o que é melhor para eles, o que se espera é que os políticos de Caçador estudem bem e vejam o que é melhor para Caçador e não só para eles próprios. O povo até aceita união ou briga política, mas para beneficiar a cidade e o bem comum.
Aos amigos majores
Extremamente lisonjeado e feliz por ter participando lá no final dos anos 90, do início da amizade desses dois amigos que agora dão juntos, mais um de tantos passos que já deram nessa vida. Falo dos agora majores da Polícia Militar, Célio Vieira de Alvarenga e Cleiton Roberto Fischer.
Amigos que carrego no coração desde aquelas noites de estudos no Terceirão do antigo Colégio Paulo Schieffler. Fico feliz pela brilhante carreira que construíram na nossa valorosa Polícia Militar.
Um trecho da homenagem publicada pelo 15º BPM lembrou o início de tudo: “Tudo começou no ano 1994, quando se conheceram e estudaram juntos na Escola Paulo Schieffler. A amizade firmada no curso Técnico em Contabilidade evoluiu para uma jornada conjunta que atravessaria décadas”.
Desejo que essa carreira de prosperidade de ambos só avance, para orgulho de todos os caçadorenses.

Bisotinho agora é Bisotão
Uso-me da coluna de hoje para felicitar o sucesso dos amigos. Também não poderia deixar de parabenizar o amigo igualmente de longa data Eduardo Bisotto que está no Vaticano cobrindo o conclave. Através do seu canal no Youtube, onde tem mais de 10 mil seguidores, ele acompanhou nesta quinta (8) o início do papado de Leão XIV.
Bisotto é uma força da natureza! É a vontade em pessoa! É um entusiasta das coisas que acredita! Foi colunista deste Informe por longos anos, desde quando a sede ainda era lá na rua Campos Novos, no centro de Caçador.
Lado a lado travamos boas batalhas por Caçador, como na criação da Uniarp, onde lideramos a campanha de narrativas para mostrar que a universidade era nossa (de Caçador) ou quando coordenamos o marketing local da primeira campanha do sempre governador Raimundo Colombo (PSD). Sem falar de mais umas outras ‘trocentas’ pelejas nas quais nos envolvemos. De umas saímos vencedores, de outras vencidos.
Fato é que fiquei feliz com a ousadia do amigo Bisotto. Não me recordo, mas acho que fez história por ter sido o primeiro jornalista de Caçador a cobrir um conclave.
Não sei por que, mas em Caçador alguns amigos chamavam o Bisotto de Bisotinho. Lembro-lhes, agora, no seu canal, Bisotto é Bisotão!

Por falar no novo Papa…
Hoje, 8 de maio de 2025, a Igreja Católica anunciou a eleição de seu novo líder espiritual: o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, que adotou o nome de Papa Leão XIV. Aos 69 anos, ele se torna o 267º pontífice da história e o primeiro papa nascido nos Estados Unidos.
A escolha foi confirmada após a tradicional fumaça branca surgir da chaminé da Capela Sistina, sinalizando que os cardeais reunidos em conclave haviam alcançado um consenso. O anúncio oficial foi feito pelo cardeal protodiácono Dominique Mamberti, que proclamou o “Habemus Papam” da sacada da Basílica de São Pedro, diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro .
Natural de Chicago, Illinois, Robert Prevost é membro da Ordem de Santo Agostinho. Ele possui uma sólida trajetória missionária na América Latina, tendo servido como bispo de Chiclayo, no Peru, de 2015 a 2023. Em 2023, foi nomeado prefeito do Dicastério para os Bispos, órgão responsável por nomeações episcopais em todo o mundo .
A eleição de Leão XIV é vista como uma continuidade das reformas iniciadas por seu antecessor, Papa Francisco, especialmente no que diz respeito à justiça social, sinodalidade e à presença da Igreja nas periferias. Sua experiência pastoral e administrativa o posiciona como uma figura capaz de equilibrar tradição e renovação dentro da Igreja.
Ao escolher o nome Leão XIV, o novo papa faz referência a Leão XIII, conhecido por sua encíclica Rerum Novarum, que abordou questões sociais e os direitos dos trabalhadores. Essa escolha sinaliza um compromisso com a doutrina social da Igreja e com os desafios contemporâneos enfrentados pelos fiéis.
A comunidade católica mundial agora volta seus olhos para o início deste novo pontificado, esperando que Leão XIV conduza a Igreja com sabedoria, compaixão e um espírito de renovação.

Agenda prioritária
O presidente do CREA-SC, Eng. Kita Xavier, esteve reunido com o deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC) para tratar de temas ligados à valorização da engenharia. Durante a conversa, foi apresentada a agenda legislativa prioritária da área tecnológica, com propostas que impactam diretamente os profissionais da engenharia, agronomia e geociências.
O deputado elogiou o trabalho realizado pelo CREA-SC e convidou o presidente a contribuir tecnicamente com seu mandato, colocando sua experiência à disposição para o fortalecimento de políticas públicas voltadas ao setor. Goetten também fez o convite para que Kita Xavier se filie ao Republicanos, destacando a importância de ter ao seu lado lideranças técnicas comprometidas com o desenvolvimento de Santa Catarina.
“O Kita tem uma atuação técnica séria e importante. Convidei ele para colaborar com nosso mandato e se juntar ao Republicanos, porque precisamos de gente com conhecimento e compromisso com Santa Catarina”, afirmou o deputado.

Entre no Grupo das COLUNAS do ADRIANO no WHATSAPP: https://chat.whatsapp.com/GBwTR7BEFoO7JUO6sx2aIp