Vários apontamentos nortearam a Audiência Pública que discutiu, na noite desta quinta-feira (27) na Câmara de Vereadores, os problemas recorrentes de inundações em Caçador.
O debate, solicitado pelo vereador Johny Marcos (MDB) e efetivado pela Comissão de Urbanismo, Meio Ambiente e Infraestrutura, reuniu os vereadores, secretários municipais e representantes de órgãos ligados ao tema, bem como a comunidade, que pôde explanar suas demandas e sugestões.
Dentre os apontamentos elencados e que constarão em ata para posterior envio aos órgãos competentes, estão a necessidade da limpeza frequente das bocas de lobos, o desassoreamento dos córregos e a uniformização das tubulações, campanhas de conscientização e a implantação de galerias em passagens de ruas.
“São sugestões a curto, médio e longo prazo, que visam amenizar esta situação, cada dia está mais frequente no município e que tem gerado transtorno e prejuízo aos moradores”, destaca Rubiano Schmitz, enaltecendo ainda a importância da efetivação do Plano Diretor de Manejo das Águas Pluviais, apresentado na audiência.
O presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Caçador (IPPUC), Alexandre Schermach, falou sobre o planejamento do Executivo e o trabalho de macrodrenagem e desassoreamento previstos para os córregos e rios, que deve amenizar esta situação. Disse ainda que as chuvas torrenciais registradas neste início de ano fizeram com que a evasão da água fosse dificultada, e que há realmente necessidade de rever pontos de tubulação para mitigar os problemas das fortes chuvas.
O coordenador da Defesa Civil, Sérgio Eloy Bisotto, chamou atenção para a necessidade desta estruturação ser realizada com agilidade, uma vez que as previsões apontam cada vez mais a presença de chuvas torrenciais na nossa região.
Autor do pedido, Johny Marcos destacou que a audiência foi o pontapé inicial para discutir com a sociedade as reais necessidades e as ações efetivas que serão realizadas. “Esse debate traz as pessoas interessadas e aquelas que têm o poder de buscar as soluções.
Sabemos que o problema não é de hoje; é uma herança herdada ao longo dos anos, fruto do crescimento desordenado da cidade e a falta de planejamento, mas precisamos buscar soluções para isso, começando por ouvir as demandas e as sugestões do que precisa ser feito”, completa.
